Depois do domínio absoluto em África no andebol feminino, Angola prepara-se para ameaçar o poder europeu no grupo C, sediado em Zrenjanin, Sérvia, já que as seleções sul-americanas, a prior, estão longe de serem oponentes diretas na disputa da segunda ou terceira posição da fase preliminar.
Onze vezes campeãs africanas, oito delas consecutivas desde 1998, isso diz mais do que o suficiente sobre a força e talento desta formação, treinada por Vivaldo Eduardo. Da simples participante, Angola hoje é vista pelo mundo como uma ameaça do andebol europeu e até as candidatas ao título já tiveram dissabores com as africanas de ouro.
No Brasil2011, a equipa foi oitava colocada. Esteve a uma vitória das meias-finais, mas a Dinamarca foi melhor (23-28). Desde que entrou no mapa universal do andebol sénior feminino em 1990, tornou-se “cliente” regular também nos Jogos Olímpicos.
O que parece nem sempre sucede, por isso toda a atenção será redobrada pelas jogadoras para evitar amarguras na estreia frente à Argentina, que considera este encontro vital para as aspirações da seleção nacional.
Em regularidade participativa, nos últimos 23 anos entre os adversários nacionais, só a Noruega e Angola são totalistas em Mundiais, mas a França invade as contas das comandadas de Vivaldo Eduardo e procura conquistar o evento.
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