O orçamento, na ordem de pouco mais de cinco milhões de euros, e o plano de atividades do judo português para 2023, foi hoje aprovado por maioria em Assembleia Geral, numa reunião que reforçou a atual liderança.
“Dos 53 delegados presentes, foi aprovado com um voto contra e seis abstenções, tendo os restantes votado favoravelmente”, disse o presidente da Federação Portuguesa de Judo (FPJ), Jorge Fernandes, à agência Lusa.
O dirigente esclareceu que o único voto contra partiu da Associação de Santarém, na Assembleia Geral (AG) que decorreu hoje no Auditório das Piscinas do Complexo Municipal dos Desportos Cidade de Almada.
“Senti um grande apoio de toda a gente”, sublinhou Jorge Fernandes, esclarecendo que, em sede de AG, foram muitos os delegados que manifestaram apoio à atual estrutura diretiva, sobretudo depois do conflito vivido durante o verão.
Na ocasião, o dirigente foi ‘confrontado’ numa carta aberta de sete atletas, entre os quais Telma Monteiro, que o acusaram de opressão, obrigando a uma intervenção da tutela, nomeadamente da Secretaria de Estado da Juventude e Desporto e do Comité Olímpico de Portugal (COP).
“Saio reforçado e, conforme grande parte dos delegados disseram, a votação era um sinal de confiança na atual direção. Com um apoio sem reservas à FPJ até 2024”, disse ainda o presidente do organismo.
E questionado se este apoio lhe dá maior confiança, depois da situação vivida, com o descontentamento de um grupo de judocas em que seis estiveram nos Jogos Olímpicos Tóquio2020, Jorge Fernandes disse estar com o mesmo estado de espírito.
“Estou igual ao que sempre estive. A querer trabalhar e a fazer o melhor para o judo”, acrescentou.
Em relação ao orçamento e ao plano de atividades, Portugal volta a receber em 2023 o Grand Prix, em Almada, com uma estimativa de custo a rondar os 800 mil euros, num ano em que recebe também os Mundiais de juniores, o Europeu de cadetes e o Grand Prix para atletas invisuais e de baixa visão.
Os Mundiais de juniores, entre 04 e 08 de outubro, e os Europeus de cadetes, no último fim de semana de junho, ambos em Coimbra, têm previsto orçamentos na ordem dos 795.000 e 515.000 euros, respetivamente.
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