O capitão do voleibol do Benfica, Hugo Gaspar, disse hoje que faz, à semelhança dos companheiros de equipa, trabalho desportivo isolado para manter a atividade, mas que, como médico, continua "na linha da frente".
“No meu caso, o trabalho como médico, sim, também eu estarei na linha da frente, a ajudar todos aqueles que precisem, muitas vezes com aquele receio de que em casa tenho a minha família à espera da minha chegada são e salvo”, observou.
O voleibolista, que é médico de família no Agrupamento de Centros de Saúde Loures-Odivelas, deixou uma mensagem quanto à necessidade de "consciência cívica perante esta ameaça”.
“Gostaria de mandar uma mensagem positiva de força e união e com a certeza de que tudo passará e que brevemente estaremos todos juntos a festejar as nossas vitórias. E um dos festejos será contra esta epidemia, que sem dúvida nenhuma vamos vencer”, concluiu, em declarações ao sítio do Benfica na Internet.
Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou na quarta-feira o número de casos confirmados de infeção com o novo coronavírus para 642, mais 194 do que na terça-feira, e a segunda morte no país.
O boletim divulgado pela DGS assinala 5.067 casos suspeitos, dos quais 351 aguardavam resultado laboratorial.
Das pessoas infetadas em Portugal, três recuperaram.
De acordo com o boletim, há 6.656 contactos em vigilância pelas autoridades de saúde.
Atualmente, há 24 cadeias de transmissão ativas em Portugal.
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