O canoísta João Ribeiro assumiu hoje que o K2 1.000 e o K4 500 estiveram claramente aquém do esperado nos Mundiais da República Checa, elogiando o restante desempenho de Portugal em Racice.

“O campeonato do Mundo não correu como estávamos à espera. Para a comitiva portuguesa acho que correu bem, para nós não. O objetivo mínimo era entrar nas finais e nenhum dos objetivos foi conseguido”, assumiu, dando a cara pelo K2 1.000 com Emanuel Silva e o K4 500 que inclui ainda David Fernandes e David Varela.

João Ribeiro assegura que chegou bem aos Mundiais e que sempre se sentiu “confortável em prova”: “Mas o barco não andou e no K2 e K4 não estivemos no grupo da frente”.

“Não entrar nas finais é logo uma deceção, ou fracasso, como tinha dito, mas não é motivo para desanimar, estamos no início do ciclo olímpico. Vamos trabalhar para evoluir e para [conseguir desempenhos em] Campeonatos do Mundo melhores do que este”, completou.

E ficou a receita para a equipa: “É descansar, meter a cabeça fria, de ferias, um mês de férias, e ver o que se pode fazer para 2018, pois os Campeonatos do Mundo são em Portugal e temos de estar na máxima força”.

David Varela assumiu estar “um pouco desiludido” consigo próprio, uma vez que é parte da tripulação, que confia vai estar “na máxima força” em 2018 nos Mundiais em Montemor-o-Velho.

“Tanto as vitorias como as derrotas têm de servir de lição para melhorarmos dia após dia. Desta vez foi desilusão, mas é trabalhar para evoluir”, reforçou.

O substituto de Fernando Pimenta no K4, que também deixou de ser 1000 para ser 500, acredita que a equipa vai manter-se “coesa e forte” e que em 2018 o barco “vai andar mais”.

Nos Europeus, em julho na Bulgária, o K4 500 foi sexto classificado.