"É realizar um sonho duas vezes. E é assim que esta vida de sacrifícios, de muita luta e muito trabalho, faz sentido. Tem mesmo um sabor especial, até porque dentro de uma semana já faço 37 anos, não terei muitas oportunidades de discutir o título. Mas, tê-lo sido em 2018 deu confiança para trabalhar mais", disse o atleta, confirmando que trabalhou bastante para esta prova, em condições de sobe-e-desce, para chegar ao nacional nas melhores condições.

Rui Teixeira afirmou que estudou muito bem os adversários, para poder jogar a sua cartada no momento certo. Alimenta agora o sonho de poder conquistar o 'tri', embora admita que não terá muitas oportunidades, mas ninguém sabe o que se seguirá no próximo ano.

"A minha paixão é o crosse. Não sei quais são os planos da Federação (FPA), mas este é ano de mundial de crosse e estou disponível para representar Portugal", referiu o atleta.

Ao segundo lugar do pódio, subiu Licínio Pimentel, que estava contente com a sua prestação: "Aos 40 anos, ainda faço um dos melhores lugares da minha carreira. Claro que em cada ano que passa tudo fica mais complicado, mas eu tentei a minha sorte, para que a prova não fosse em bases lentas, para evitar surpresas na parte final".

Já o seu colega de equipa, Miguel Marques, terminou em terceiro lugar. A sua segunda presença em pódios nacionais, depois do segundo lugar no nacional de estrada.

"O objetivo é sempre vencer, mas subir ao pódio é sempre muito bom, e foi para isso que trabalhei estes meses. Estou muito feliz", afirmou.