A campeã do mundo dos 400 metros, Salwa Eid Naser, do Bahrain, foi hoje suspensa pelo Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) durante dois anos, por ter faltado a três controlos antidoping, pelo que falhará Tóquio2020.
A atleta tinha sido absolvida em primeira instância, porém a Unidade de Integridade do Atletismo (AIU) e a Agência Mundial Antidoping (AMA) recorreram ao TAS, que lhes deu razão e puniu a jovem de 23 anos.
A suspensão, ditada pelo facto de não estar localizável em três controlos de doping no espaço de 12 meses, começa a contar hoje, pelo que não vai estar presente nos Jogos Olímpicos.
Em 2019, nos Mundiais de Doha, a jovem nascida na Nigéria estabeleceu a terceira melhor marca da história, com 48,14 segundos, a mais rápida no planeta desde 1985, título que não lhe será retirado.
Faltar a três testes no prazo de 12 meses equivale a um teste positivo, de acordo com o regulamento.
Na primeira absolvição, Naser alegou que o agente antidoping que lhe ia fazer o controlo se enganou na porta devido à complexidade arquitetónica do edifício.
Os atletas de elite têm de comunicar o seu paradeiro e estar contactáveis todos os dias durante uma hora para o caso de lhes ir ser feito um controlo antidoping.
Ebelechukwu Agbapuonwu converteu-se ao Islão aos 16 anos, mudando-se nessa altura para o Bahrain, adotando uma nova cidadania e um novo nome, Salwa Eid Nasser.
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