O velocista norte-americano Christian Coleman, que foi suspenso por dois anos por falhar as obrigações de localização para controlo antidoping e deverá falhar os Jogos Olímpicos Tóquio2020, vai recorrer do castigo.

“A decisão da instância disciplinar, baseada nos regulamentos da World Athletics, é lamentável, e vamos, imediatamente, apelar para o Tribunal Arbitral do Desporto”, escreveu na rede social Twitter o ‘manager’ do campeão mundial, Emanuel Hudson.

Na mesma nota, publicada na conta da sociedade HSI, Emanuel Hudson acrescenta que Christian Coleman “não dirá mais nada até ao julgamento” do caso.

A Unidade de Integridade do Atletismo comunicou na terça-feira a suspensão por dois anos de Christian Coleman, de 24 anos, campeão mundial em título dos 100 metros e que estava provisoriamente suspenso desde maio, por ter falhado por três vezes em 2019 a obrigatoriedade de localização.

Caso se confirme a suspensão, Coleman ficará fora das pistas até 13 de maio de 2022, falhando os Jogos Olímpicos de Tóquio, adiados para o próximo ano devido à pandemia da covid-19 e previstos para o período entre 23 de julho e 08 de agosto.

O anúncio da suspensão de Coleman acontece duas semanas depois de terem caídos as acusações contra a bareinita Salwa Eid Naser, campeã do mundo de 400 metros, acusada por razões idênticas.

Coleman tem dominado na velocidade desde a retirada do jamaicano Usain Bolt, em 2017. Em 2019, foi campeão do mundo de 100 metros e 4x100, após em 2017 ter sido ‘prata’ nas mesmas provas. É igualmente o recordista mundial dos 60 metros em pista coberta.