A Liga Diamante de atletismo tem o desígnio de inovar todos os anos, de forma a atrair mais visibilidade e importância no panorama desportivo internacional, assumiu o diretor executivo da competição, Petr Stastny.
“Queremos permanecer como o melhor, mas sendo inovadores. Inovar sem alterar a integridade do desporto. O que temos feito, temo-lo feito durante 100 anos. Está na altura de tentar novas coisas. Há muitos objetivos: alcançar uma audiência mais jovem, torná-la ainda mais entusiasmante, dar mais dinheiro aos atletas… Há muitas áreas onde podemos melhorar”, explicou o dirigente, em antevisão ao evento de Florença.
A terceira prova do circuito da Liga Diamante tem hoje lugar, na cidade italiana, depois de Doha, no Qatar, e Rabat, em Marrocos, terem iniciado a temporada de 2023, com a lançadora do disco Liliana Cá a ser a única portuguesa a competir durante este evento.
“A Liga Diamante não é como os campeonatos. Nós damos oportunidades aos atletas para competir ao mais alto nível, mas, ao mesmo tempo, queremos ser inovadores. Está escrito nos nossos estatutos que temos sempre de inovar de ano para ano”, frisou.
Tendo a Liga Diamante “dos melhores eventos do mundo e os melhores dos melhores” atletas, Petr Stastny explicou alguns dos aspetos que ainda são precisos alterar, como a competição ter “muito bons eventos na Europa e não tão bons noutros continentes”.
“Se olharmos para esta época de 2023, Doha e Rabat foram eventos muito bons, mas não foram perfeitos. Temos comités organizadores locais, pessoas profissionais e ainda voluntários. Requer tempo para adquirir e transmitir conhecimento. Temos desafios em todo o lado, de diferentes aspetos, que não se veem através da televisão”, realçou.
A terceira prova decorre hoje, na cidade italiana de Florença, entre as 17:00 e as 21:00 (horas de Lisboa), com 149 atletas de 15 disciplinas - oito femininas e sete masculinas.
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