A Maratona de Londres, este ano adiada para outubro, vai associar-se a outros organizadores de provas para lançar um desafio e recolher, desde já, fundos para associações de caridade em dificuldades por causa da pandemia de COVID-19.

A clássica corrida de maratona da capital londrina é o evento desportivo de um dia que recolhe mais donativos para instituições sociais, tendo chegado às 66,4 milhões de libras (76 milhões de euros) na edição do ano passado.

Agora, e enquanto não se volta à estrada, Hugh Brasher, diretor da corrida, anuncia o challenge 2.6, já a partir de 26 de abril, para gerar fundos para as associações, a braços com sérios problemas de tesouraria.

O princípio é muito simples - inventar uma atividade baseada nos números 2,6 ou 26 e conseguir um patrocínio para a fazer. A única limitação é o respeito das regras do governo em termos de atividades desportivas e de confinamento, nomeadamente a manutenção da distância de segurança.

"Para muitas associações britânicas, a maratona de Londres marca o dia do ano em que coletam mais fundos", adiantou Hugh Brasher, salientando que "um dos pilares da prova é mostrar que a grande família humana pode estar unida".

Nick Rusling, que dirige a associação de organizadores de eventos desportivos de massas, esclarece que o 2.6 Challenge "pode ser o que quer que seja que se queira e que funcione".

"Podem correr ou marchar 2,6 milhas (4,2 quilómetros), 2,6 quilómetros ou durante 26 minutos. Podem fazê-lo em casa ou no jardim, subir e descer 26 vezes as escadas, fazer malabarismo durante 26 minutos ou juntar através do vídeo 26 pessoas para uma sessão de desporto em direto", exemplificou.

A nível global, a pandemia de COVID-19 já provocou mais de 137 mil mortos e infetou mais de dois milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 450 mil doentes foram considerados curados.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Os Estados Unidos são o país com mais mortos (30.985) e mais casos de infeção confirmados (639 mil).

Seguem-se Itália (21.645 mortos, em 165.155 casos), Espanha (19.130 mortos, 182.816 casos), França (17.167 mortos, 147.863 casos) e Reino Unido (12.868 mortos, 98.476 casos).

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