O barreirista cubano Roger Iribarne desejou hoje que o processo de naturalização seja rápido para poder competir por Portugal já no próximo Mundial de atletismo.
“Está nas mãos da federação portuguesa. Queremos [Roger Iribarne e Reynier Mena, outro velocista cubano] representar Portugal. Só pedimos que nos naturalizem o mais rapidamente possível para podermos representar Portugal. Espero que aconteça já no próximo Mundial”, disse Roger Iribarne, em Leiria, onde competiu pelo Benfica no Campeonato Nacional de Clubes.
O atleta lembrou à agência Lusa que “no próximo ano faz quatro anos” que os dois não representam Cuba “em nenhuma competição oficial” e disse que, “quando chegar a naturalização”, ambos esperam “estar no Mundial já por Portugal, e depois nos Jogos Olímpicos, Europeus e tudo o mais”.
Há quatro meses em Portugal, Roger Iribarne agradece “ao Benfica e à federação todas as oportunidades que estão a dar”, a si e a Reynier Mena.
“Neste tempo, com condições que não nos davam antes [em Cuba] já consegui melhorar a minha marca pessoal”, 13,26 segundos nos 110 metros barreiras, no ‘meeting’ de Chaux-de-Fonds, na Suíça.
Hoje, em Leiria, Roger Iribarne garantiu a vitória nos 110 metros barreiras para o Benfica, com 13,47 segundos.
“É uma boa marca, mas não vim para melhorar, sim para vencer e dar oito pontos ao Benfica. Penso que se tivesse acelerado até à meta, depois da última barreira, podia ter-me aproximado pelo menos dos 13,30, mas o importante era garantir o primeiro lugar e quando vi que ia na frente, diminuí o ritmo até à meta”, reconheceu.
O cubano diz sentir-se num momento de forma “fenomenal”: “Espero melhorar até ao fim do ano. Com a marca que tenho este ano, espero ter a oportunidade de ir à Liga Diamante ou alguns ‘meetings’. Vou continuar a treinar para isso e, com concorrentes com um pouco mais de nível, é possível melhorar a minha marca”.
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