A portuguesa Doroteia Peixoto venceu hoje, pelo segundo ano consecutivo, a meia-maratona feminina de Macau, e Daniel Pinheiro ficou em sexto na corrida masculina.
Doroteia Peixoto cumpriu a distância (21,09 km) em 1:16.00, à frente das quenianas Edinah Jeruto Koech (1:16.31) e de Margaret Njuguna (1:18.20). Na edição de 2016, que marcou a sua estreia em Macau, a atleta do Amigos da Montanha fez o tempo de 1:16.40.
"O meu objetivo era tentar bater o recorde do percurso. Fiquei mais perto, mas não consegui, embora tenha melhorado o tempo de há um ano. De qualquer forma, fiquei muito feliz com esta vitória, até porque a humidade dificulta a respiração. Este ano [a vitória] foi mais apertada, a queniana deu luta até ao fim", afirmou, antes de subir ao pódio.
Sexto na classificação geral da meia-maratona masculina, com 1:07.28, Daniel Pinheiro disse que esperava ter feito "um melhor resultado e repetir a vitória de 2014".
"Mas desta vez não foi possível. A 'armada' queniana apostou forte nesta corrida", comentou.
Os três primeiros lugares na meia-maratona masculina foram para os quenianos Josphat Menjo (1:04.49), Kibiwot Samwel (1:04.49) e Joseph Ngare (1:05.20). Em 2016, Ngare tinha conquistado o primeiro lugar.
A vitória na maratona masculina pertenceu ao queniano Felix Kiptoo Kirwa, com 2:10.01, seguido pelos quenianos Joseph Kyengo Munywoki (2:13.18) e Henry Sang (2:13.48).
O primeiro lugar na prova feminina foi para Eunice Jepkirui Kirwa, natural do Quénia, mas a correr pelo Bahrein, com 2:29.12. Em segundo lugar, com 2:33.06, ficou a ucraniana Shafar Oleksandra, e em terceiro a queniana Rodah Jepkorir Tanui (2:33.41).
A portuguesa Vera Nunes cortou a meta em nono lugar, com 2:37.41. Em 2016, tinha ficado em sexto.
As atletas de Cabo Verde, Sandra Teixeira, de Angola, Adelaide Machado, e de Timor-Leste, Nélia Martins, terminaram a meia-maratona nas sexta, sétima e oitava posições, respetivamente.
O moçambicano Tonderai Afonso, o cabo-verdiano Nelson Cruz, o angolano Simão Manuel e o timorense Roménio de Deus Maia ficaram nos nono, 11.º, 12.º e 13.º lugares, respetivamente, na meia-maratona masculina.
Uma lesão impediu a portuguesa Rosa Mota, de 59 anos, campeã olímpica, mundial e europeia da maratona, de participar na mini-maratona de Macau, que ganhou em 2016. "Gosto muito de vir a Macau, de participar, mas uma lesão impediu-me de correr este ano", disse.
Para a campeão portuguesa, a Maratona Internacional de Macau tem "melhorado de ano para ano"
Esta foi a 36.ª edição da Maratona Internacional de Macau, em que se inscreveram 12.000 atletas nas provas que integram o programa: maratona, meia-maratona e mini-maratona.
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