Portugal estará representado este ano com duas corredoras na São Silvestre de Luanda, que será disputada por mais de mil atletas angolanos e estrangeiros, disse hoje à Lusa fonte da organização.

Segundo o diretor da prova, Adriano Nunes, estão inscritos mil atletas angolanos, entre federados e amadores, e 89 estrangeiros - Etiópia (34), Quénia (30), Eritreia (5), República Democrática do Congo (5), Namíbia (4), Macau (3), Zanzibar (3), Portugal (2), Brasil (2) e Bahrein (1).

Sara Isabel de Carvalho e Elisabeth da Silva Azevedo são as atletas portuguesas que vão marcar presença na prova, lideradas por Ricardo Emanuel Esteves, chefe da delegação portuguesa.

A prova, com um percurso de dez quilómetros, realiza-se a 31 de dezembro, com partida do largo da Mutamba, passando por várias ruas, até chegar ao estádio dos Coqueiros.

Este ano, a prova terá como inovações técnicas o carro-relógio e o acréscimo de outros dois tapetes de cronometragem.

«O carro-relógio vai à frente do percurso e leva o cronómetro eletrónico, enquanto relativamente ao tapete de cronometragem, este ano teremos mais dois, um à partida, outro a meio do percurso e um à chegada, que era o único que existia», explicou Adriano Nunes, igualmente vice-presidente da Federação Angolana de Atletismo.

Segundo Adriano Nunes, outras novidades para este ano são os prémios no valor de 15 mil e 10 mil dólares, promovidos pela Federação de Atletismo e pelo maior patrocinador da prova, a Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (SONANGOL).

«A Federação determinou uma marca para atletas masculinos e femininos, que quem alcançar receberá o prémio de 15 mil dólares. Para uma maior visibilidade da prova, a SONANGOL vai determinar uma marca, em princípio junto à sua sede, para atletas angolanos que alcancem a marca», referiu.

O prémio geral da 58.ª edição da São Silvestre é de 15 mil dólares para os masculinos e dez mil para o feminino.

Na edição passada, foram vencedores, no masculino, o etíope Atsedu Tesfaye e, no feminino, a queniana Prisach Jeptoo.