O atleta queniano Eliud Kipchoge, bicampeão olímpico da maratona, assumiu-se hoje “profundamente triste” com a morte do seu compatriota que bateu o seu recorde do mundo na distância Kelvin Kiptum, num acidente de viação.

“Estou profundamente triste pela trágica morte do recordista mundial da maratona e estrela em ascensão Kelvin Kiptum”, escreveu Kipchoge, nas suas páginas oficiais nas redes sociais.

Kipchoge, de 39 anos, foi detentor do recorde do mundo da maratona desde 16 de setembro de 2018 (02:01.39 horas) – uma marca que melhorou para 02:01.09 em 25 de setembro de 2022 – e até 08 de outubro de 2023, quando Kiptum, de 24 anos, o estabeleceu em 02:00.35.

“Um desportista que tinha toda uma vida pela frente, para alcançar uma grandeza incrível. Ofereço os meus mais sentidos pêsames à sua jovem família. Que Deus os console neste momento difícil”, concluiu Kipchoge.

A morte de Kiptum, que era o principal candidato a baixar das duas horas na maratona, causou enorme comoção no Quénia e nos amantes e praticantes de atletismo, com inúmeras demonstrações de consternação e mensagens de condolências.

O jovem maratonista, que além do recorde do mundo detinha a terceira e a sétima melhores marcas na distância, e o seu treinador Gervais Hakizimana morreram no domingo à noite, num acidente entre Eldoret e Kaptagat, no oeste do Quénia, num carro que o próprio atleta conduzia.