O empresário do norte-americano Justin Gatlin criticou na segunda-feira o “tratamento desumano e antidesportivo” ao novo campeão mundial dos 100 metros por parte da Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF) e do seu presidente, Sebastien Coe.
O líder da IAAF, defensor da irradiação em casos reincidentes de doping, disse no domingo que o sucesso de Gatlin, com dois controlos positivos, que lhe valeram uma suspensão de quatro anos, “não é o cenário ideal” para o atletismo.
“Estou indignado. Não apoio o doping, mas Justin Gatlin cumpriu uma pena e respeita as regras da IAAF. Contar uma história em que ele é o vilão não é justo. É um tratamento desumando e antideportivo”, comentou Renaldo Nehemiah, antigo recordista mundial dos 110 metros barreiras, à BBC.
Nehemiah insistiu que Gatlin “já cumpriu o seu castigo” e que, se a IAAF não aceita o regresso às pistas do norte-americano, “que mude as regras”.
No sábado, 12 anos depois do seu último título mundial dos 100 metros, Gatlin voltou a conquistar o ouro na distância, ao correr em 9,92 segundos, à frente do compatriota Christian Coleman (9,94) e do jamaicano Usain Bolt (9,95).
Pergunta do Dia
Em destaque
-
Arranque da I Liga 2024/25
Quem se destaca no início do Campeonato Nacional de Futebol? Como estão as equipas a preparar a época? -
Especial Jogos Olímpicos 2024
Todas as notícias e reportagens sobre os Jogos Olímpicos de Paris 2024, acompanhados aos minuto pela equipa do SAPO Desporto -
HenriCartoon
Ironia todos os dias.
Comentários