Evelise Veiga lamentou hoje o “mau dia” na final do salto em comprimento dos Campeonatos da Europa de atletismo em pista coberta, na despedida da seleção portuguesa de Istambul.

A portuguesa, de 27 anos, terminou o concurso no oitavo lugar, com 6,36 metros, conseguidos no terceiro salto, sem se conseguir aproximar do recorde pessoal ‘indoor’ (6,58) ou, sequer, da melhor marca da época (6,53) conseguida na qualificação, no sábado.

“Não foram nervos, nem foi pressão, nem tensão, acho que foi só mesmo um mau dia. Não consegui dar a volta à competição”, admitiu a atleta do Sporting, na zona mista da Ataköy Arena.

Apesar do dia negativo, Evelise Veiga avaliou positivamente a sua presença em Istambul2023, com a chegada à final, depois do oitavo lugar nos Europeus ao ar livre de 2018 e das presenças nas qualificações do triplo nos Mundiais de 2019 e nos Jogos Olímpicos Tóquio2020 e do comprimento nos Mundiais e nos Europeus de 2022.

“O balanço é muito positivo, infelizmente, não consegui entrar na competição. Tive muitas dificuldades com a corrida e em ajustar a corrida, ora estava longe, ora estava perto. Acabei por, nos seis ensaios, não conseguir entrar na competição. É triste, mas estes erros fazem parte. Temos de aprender com isso e trabalhar para dar a volta à situação numa próxima oportunidade”, explicou.

A atleta natural da ilha de Santiago, em Cabo Verde, deixou a certeza de que, mesmo na estreia em Europeus em pista coberta, “podia ter feito melhor”.

“Acho que estou num estado de forma que poderia, facilmente, saltar para o meu recorde pessoal e não consegui. Eu sabia que as minhas rivais estariam ao mais alto nível e eu também tinha de estar, não estive, mas não posso desanimar e pensar que isto é o fim do mundo. A vida de um atleta tem altos e baixo, temos de os saber encarar, levantar a cabeça e continuar a trabalhar. Ambicionava algo mais, mas, não conseguindo, tenho de estar satisfeita com a minha participação”, concluiu.

A final do salto em comprimento foi a oitava da 37.ª edição dos Europeus ‘indoor’ com portugueses, mais uma do que o anterior máximo, que remontava a Valência1998, sendo que em Istambul2023 terminaram nove lusos em posição de finalista [oitavo ou acima], contando com o resultado de João Coelho, semifinalista dos 400 metros.

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