A São Silvestre de Luanda, cuja 60ª edição se disputa na quinta-feira, começou a ser disputada em 1954.
O primeiro triunfo na corrida foi de Isidro Louro, em representação ao Clube Atlético de Luanda.
Posteriormente, o prémio foi entregue ao também angolano António Esperança, de Benguela, vencedor das edições de 1957, 1958, 1959 e 1960.
De início apenas com caráter nacional, a corrida era disputada às 22h, tendo posteriormente mudado o horário para às 18h.
Na edição de 1964, figuras de destaque do atletismo mundial foram convidadas a participar, abrindo-se assim uma nova fase. Do Índico, o moçambicano António Repinga veio e venceu, tornando-se o primeiro corredor estrangeiro a ganhar a São Silvestre de Luanda.
Em 1985, a corrida passou a designar-se Demósthenes de Almeida, em memória ao impulsionador do atletismo nacional.
Em 2002, a prova tornou a denominar-se São Silvestre numa trajetória histórica dos seus campeões nacionais e estrangeiros.
O recorde da prova em termos de títulos é repartido pelo angolano António Esperança e o etíope Berhanu Giurma, ambos com quatro vitórias. A seguir estão Isidoro Louro e Fanye Vanzyl, com três cada.
A Etiópia é o país com mais vitórias, com um total de 20 vitórias. Angola soma 14 vitórias, vindo depois Portugal com seis vitórias. África do Sul, Zimbabwe e Quénia seguem-se na lista de mais vitoriosos, com quatro na totalidade.
No que toca à participação feminina, que só veio a acontecer na década de 80, Portugal deteve a hegemonia, depois da vitória nas seis primeiras edições. Mas na globalidade é a Etiópia a liderar no número de vitórias, com 10 no total, seguida de Portugal (8), Quénia (8) e Zimbabwe (3).
A 60ª edição, que sai à rua esta quinta-feira, terá número recorde de prémios (mais de 200), tais como computadores, modems, telemóveis e descodificadores TV.
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