A marca, que lhe dá ainda mínimos para os Europeus de atletismo, em agosto em Munique, é a continuidade de uma melhoria progressiva que tem registado do recorde nacional, que foi elevando desde antes dos 80 metros até estes 84,78, alcançados ao quarto ensaio.
A anterior marca era de julho de 2021, registada pelo lançador do Benfica em Castelo de Vide, superando-a hoje, dia de grandes marcas na prova, desde logo pelo vencedor, o grenadino Anderson Peters.
O seu ensaio de 93,07 metros, melhor marca mundial do ano, é o 15.º melhor lançamento da História, abaixo apenas de quatro lançadores, que entre si fizeram os 14 mais longínquos: o recordista mundial, o checo Jan Zelezny (98,84 m em 1996), o alemão Johannes Vetter (97,76 m), o também germânico Thomas Röhler (93,90 m) e o finlandês Aki Parviainen (93,09 m).
À frente de Leandro Ramos no pódio ficaram ainda o checo Jakub Vadlejch, em segundo com 90,88, o seu melhor registo de sempre, e o alemão Julian Weber, com 86,09.
No mesmo ‘meeting’, mas no triplo salto, a vice-campeã olímpica em Tóquio2020 Patrícia Mamona não foi além do sexto lugar, entre nove participantes, com um salto de 14,40 metros.
Atualmente em terceira no ‘ranking’ mundial, e numa prova sem a campeã olímpica Yulimar Rojas, a portuguesa saltou duas vezes nessa mesma marca, mas ficou longe dos 15,01 que conseguiu na capital do Japão, melhor triplo salto nacional.
A prova foi dominada pela jamaicana Shanieka Ricketts, ao saltar 14,82 metros, com a ucraniana Maryna Bekh-Romanchuk no segundo posto, com 14,73, e Thea LaFond, de Dominica, em terceiro com 14,46.
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