., em mais um escândalo num desporto que está em rápido crescimento na China.
Segundo o portal China.org, cinco corredores foram fotografados a usar o mesmo número de identificação (D0198), suscitando suspeitas de que terão dividido o percurso entre si.
A publicação das fotografias nas redes sociais, levou a organização do evento a lançar uma investigação.
A confirmar-se a fraude, os atletas "serão seriamente punidos, incluindo com a proibição de participar na prova para sempre".
Em 2016, três milhões de atletas participaram em maratonas na China, ilustrando o rápido crescimento deste desporto no país.
No entanto, vários escândalos têm abalado a competição
Em dezembro passado, um homem morreu de ataque cardíaco durante a maratona de Xiamen, quando faltavam 4,5 quilómetros para chegar à meta, tendo sido descoberto que este corria em nome de outra pessoa.
A organização desqualificou mais tarde 30 dos 18 mil participantes.
Em março passado, a Associação de Atletismo da China anunciou que quem participar de maratonas sob um nome falso, ou recorrer a um substituto a meio da prova, arrisca-se a ser banido do desporto.
A maratona de Pequim foi ganha no domingo pelo marroquino Salah-Eddine Bounasr, enquanto a prova feminina foi conquistada pela etíope Meselech Beyene.
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