O atleta português Pedro Pablo Pichardo venceu hoje a ‘Inspiration Games’, formato inovador da Liga Diamante, ao registar 17,40 metros, no triplo salto, batendo o número um mundial Christian Taylor (17,27), dos Estados Unidos.

O saltador atingiu esta marca com o vento irregular (+2,3 m/s), tendo ficado com a homologação de 17,17 metros para marca do ano (atingido no sexto salto), mas que não lhe retirou o triunfo na prova.

Disputada em três palcos diferentes, esta prova viu Pichardo, que competia no Estádio Universitário de Lisboa, atingir a marca dos 17,2 metros no primeiro salto. Mas seria no segundo que atingiria a marca com que acabaria por vencer a prova, ao passo que o atleta dos EUA, que saltou em Bradenton, registou os 17,27 metros (vento: +2,3 m/s) apenas no sexto e último salto.

Em competição estava também outro atleta dos Estados Unidos Omar Craddock, quinto do mundo e que competia em Walnut, que se ficou pelos 17,04 metros (vento: +0,3 m/s).

No final, Pichardo considerou ser “estranho ficar sentado à espera que os outros atletas saltassem” a olhar para o ecrã de televisão que transmitia os saltos que decorriam nas cidades dos Estados Unidos Bradenton (Florida) e Walnut (Califórnia).

“Para mim foi quase similar a um treino de teste, que faço antes das provas. No treino de teste tenho quase sempre a minha família presente. Foi quase a mesma coisa. Não tinha aquela motivação da competição, com as bancadas cheias, as pessoas a bater palmas, o barulho. Foi muito diferente”, afirmou Pichardo.

Este afastamento e a realização em palcos diferentes aconteceu devido à pandemia da covid-19. Ainda assim, o atleta, de 27 anos e natural de Santiago de Cuba, considerou ter participado numa boa competição, e mostrou-se surpreendido com o resultado.

“A prova hoje correu muito bem. Pensava que iria saltar menos. Há cinco dias acordei com uma dor nas costas, do lado direito. Não sei o que é. Tenho de fazer um tratamento de fisioterapia, com o médico, para ver o que se passa”, salientou e fazendo referência ao motivo pelo qual acabaria por abdicar do quinto salto.

Com os Jogos Olímpicos de Tóquio adiados para 2021 (23 de julho a 08 de agosto), Pichardo confessou desconhecer, para já, o seu quadro competitivo.

“Queria que fosse o ano dos Jogos Olímpicos. Mas a pandemia impediu isso. Não podemos fazer mais nada que ficar em segurança. Não sei o que vou fazer futuramente. Sou sempre o último a saber. Vou falar com o meu pai, que é meu treinador, e com Ana Oliveira, que é a diretora do Benfica, e falar com o meu empresário. Mas já sei que tenho os nacionais de clubes, em 15 de agosto. De resto não sei mais nada”, concluiu.

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