Uma centena de pessoas é esperada no Algarviana Ultra Trail (ALUT), entre 29 de novembro e 02 de dezembro, corrida por trilhos do Algarve, entre Alcoutim e o Cabo de São Vicente.

Os atletas são desafiados a percorrer a Via Algarviana ao longo de 300 quilómetros, num tempo limite de 72 horas, num percurso que atravessa diversos concelhos algarvios, enfrentando os desníveis das serras do Caldeirão, de Espinhaço de Cão e de Monchique.

De acordo com a organização, a prova, única em Portugal, atravessa o país na zona do Algarve de nascente a poente, num percurso da antiguidade, outrora utilizado para as peregrinações a São Vicente e hoje delimitado e conhecido como Via Algarviana, uma estrutura mantida pela Associação Almargem, parceira do evento.

O percurso proporciona o conhecimento “de um Algarve de cultura, história e natureza que permanece quase intacto e ainda genuíno nas suas origens, que faz despertar todos os sentidos nos cheiros e sabores escondidos em cada recanto das suas aldeias, cerros e montes, na gastronomia e nas suas gentes”, destaca a organização.

“É uma prova de atletas para atletas. Não é uma corrida, é uma viagem interior, pelo interior, não compatível com um evento de massas”, destaca Germano Magalhães, da organização, citado num comunicado.

Segundo o responsável, a prova de ‘trail running’, é um evento lúdico/desportivo pedestre em natureza, “desenvolvendo-se na sua quase totalidade na Via Algarviana” e que mostra um Algarve afastado das praias e a riqueza cultural e paisagística.

A segunda edição da prova que vai decorrer entre 29 de novembro e 02 dezembro está limitada a um máximo de 100 atletas por questões de segurança.

Em 2017, o ultramaratonista João Oliveira venceu a primeira edição da prova, ao completar o percurso em apenas 43 horas.

A prova tem início junto às margens do Rio Guadiana, em Alcoutim, e termina junto do farol do Cabo de São Vicente, em Sagres, no concelho de Vila do Bispo