O Recreativo do Libolo vai procurar levar a decisão da Taça de Angola em basquetebol a uma finalíssima. A formação do Kwanza Sul defronta esta sexta-feira, o Petro de Luanda, no pavilhão anexo à Cidadela, em jogo da segunda mão da final.

Depois da derrota no primeiro desafio por 107-118, na última terça-feira, a formação do Kwanza Sul, cujos objetivos passam pela conquista de todas as provas em que participa, vê-se obrigada a vencer, para reformular as estratégias de prossecução do segundo troféu mais importante do basquetebol angolano.

Luís Magalhães e comandados devem, no entanto, esgrimir todos os seus argumentos no sentido de contrariar a bem motivada equipa “petrolífera”, num desafio que se prevê equilibrado, a julgar pela prestação dos dois conjuntos nos últimos tempos, sobretudo no mais recente confronto, onde elevaram o placar para números pouco comum em finais.

Ineficiência defensiva, alguma permissividade na luta de tabelas tem sido das principais “brechas” do clube de Calulo, permitindo que os seus adversários embalem no resultado, facto ocorrido na primeira mão, onde atletas com mais de 2 m de altura (Tommie Eddie e Sidney Lima) perderam ressaltos cruciais na sua tabela para oponentes relativamente baixos.

Quase sem oposição, Carlos Morais (42 pontos) colocou o Petro em vantagem na final da 25ª edição da taça, contra 22 pontos de Olímpio Cipriano, o mais destacado do Libolo, que teve integrantes da equipa-base com fraca produção como Luís Costa (7 pontos), Edson Ndoniema (7), Roberto Fortes (6), Mayzer Alexandre (11) e Domingos Bonifácio (5).

Em caso de vitória do Libolo, haverá uma finalíssima, domingo, em campo neutro, a indicar pela federação da modalidade. O 1º de Agosto é o detentor da Taça de Angola.