O ex-basquetebolista Elgin Baylor, eleito um dos 50 melhores jogadores da história da Liga norte-americana de basquetebol (NBA) no final do século passado, morreu hoje aos 86 anos, anunciaram os Los Angeles Lakers.

“Elgin era o amor da minha vida e o meu melhor amigo”, escreveu Elaine Baylor, esposa do ex-basquetebolista, num comunicado dos Lakers, segundo os quais o antigo extremo, de 1,96 metros, morreu de “causas naturais”.

Baylor, escolhido 11 vezes para o ‘All Star Game’, sendo ‘MVP’ em 1959, jogou na NBA entre 1958/59 e 1971/72, ao serviço dos Minneapolis Lakers, que a partir de 1960/61 rumaram à Califórnia e passaram a chamar-se Los Angeles Lakers.

Em 14 temporadas na NBA, o jogador de Washington disputou 846 jogos na época regular, com médias de 27,4 pontos, 13,5 ressaltos e 4,3 assistências, números que lhe valeram ser eleito por 10 vezes para o ‘cinco ideal’ da época.

Nascido em 16 de setembro de 1934, Elgin Baylor foi a primeira escolha do ‘draft’ da NBA em 1958 e mostrou o porquê logo na temporada de estreia, que completou com médias de 24,9 pontos e 15,0 ressaltos, sendo eleito o ‘rookie do ano’.

Em 1972, ajudou os Lakers a chegar ao título, o único que conquistou, e, por todo o percurso que fez ao serviço dos californianos, o seu número 22 foi retirado, em 09 de novembro de 1983, e ‘flutua’ no Staples Center, em Los Angeles.

Destaque ainda para os 61 pontos que marcou quase uma década antes, em 14 de abril de 1962, no triunfo dos Lakers por 126-121 sobre os Boston Celtics, que ainda são, hoje, o recorde de pontos num jogo da final da NBA. Os Celtics venceram a final por 4-3.

Depois de acabar a carreira como jogador, foi também treinador, ao serviço dos New Orleans Jazz, hoje Utah Jazz.