A Espanha voltou a mostrar hoje que é ‘infinita’, na ‘ressaca’ do adeus dos irmãos Gasol, ao bater a anfitriã Alemanha por 96-91, em Berlim, e marcar presença pela 10.ª vez na final do Europeu de basquetebol.
Depois de uma espetacular meia-final que teve lideranças das duas formações em todos os quatro períodos e em que nenhuma das seleções comandou por mais de 10 pontos, prevaleceu a forma como o ‘cinco’ de Sergio Scariolo de comportou nos momentos decisivos.
Os espanhóis perdiam por 10 pontos (61-71) sobre o final do terceiro período e ainda por sete (70-77) no início do quarto, mas, então, conseguiram um decisivo parcial de 13-0, colocando-se seis à maior (86-80) com 4.04 para jogar.
A formação da casa ainda reentrou na discussão do jogo, com um ‘triplo’ de Andreas Obst, o seu quinto no jogo, mas Lorenzo Brown respondeu da mesma ‘moeda’ e, depois, a Espanha, perfeita nos lances livres (14 em 14), controlou a vantagem até final.
Brown, autor de 29 pontos, com 11 em 17 nos ‘tiros’ de campo (65%), incluindo três em sete nos ‘triplos’ (43%), e seis assistências, foi a grande ‘estrela’ dos espanhóis, mostrando, uma vez mais, o quanto acertada foi a sua naturalização.
Willy Hernangómez, com 16 pontos e quatro ressaltos, e o irmão Juancho, com 13 pontos, também estiveram em grande plano nos espanhóis, tal como Usman Garuba, com quatro pontos, sete assistências e cinco ressaltos, e Alberto Díaz, com 10 pontos.
Do ‘alto’ dos seus 37 anos, também foi determinante Rudy Fernández, que contribuiu com seis pontos, seis ressaltos e duas assistências, e muito suor defensivo, em 23.18 minutos.
Na formação germânica, o base Dennis Schroder foi ‘gigante’, com 30 pontos – 11 em 17 nos ‘tiros’ de campo – e oito assistências, mas, no final, não conseguiu conduzir a sua equipa a repetir as presenças nas finais de 1993 (vitória) e 2005 (derrota).
Andreas Obst e Franz Wagner marcaram ambos 15 pontos, enquanto Daniel Theis somou 10, mas só acertou quatro de 11 lançamentos de campo.
A Espanha, que perdeu as primeiras seis finais em que participou (1935, 1973, 1983, 1999, 2003 e 2007) e venceu as últimas três (2009, 2011 e 2015), reedita no domingo com a França o jogo decisivo de 2011, quando venceu por 98-85, na Lituânia.
Na primeira meia-final, os gauleses, campeões em 2013 e ‘vices’ em 2011, ‘cilindraram’ a Polónia por 95-54.
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