Portugal vai tentar vencer na quarta-feira a Itália, na Sardenha, no arranque do apuramento para o Europeu2013 de basquetebol, mas o selecionador Mário Palma reconhece que o êxito no Grupo F será «complicado».

«A Itália é uma das grandes potências europeias. Vai ser muito difícil para nós. Precisamos de grande atitude, se queremos discutir o jogo frente a uma equipa que não perde em casa e que vai atuar perante umas cinco mil pessoas que apoiam muito em cima dos jogadores», disse.

Em declarações à Lusa, o técnico multiplica-se em elogios ao rival: «Tem excelente equipa. Um americano naturalizado muito bom, bases e extremos muito altos, poderosos, muito bons lançadores. Fizeram oito jogos de preparação de bom nível, perderam apenas dois e por diferenças mínimas».

«O nosso objetivo é discutir o resultado. Vamos ver se eles permitem isso e depois tentar ganhar o maior número possível de jogos em casa, começando a 21 frente à República Checa, e vencer alguns fora*, vincou.

Mário Palma recorda que o objetivo é ficar em terceiro do grupo F – os melhores acedem à fase final – mas reconhece que Portugal «mais uma vez não foi feliz no sorteio, pois caiu-lhe a ‘poule’ mais difícil».

«Nesta altura não sabemos se a República Checa não é tão ou mais forte que a própria Itália e Turquia. As coisas não vão ser fáceis, mas temos uma atitude muito boa, os jogadores têm trabalhado muito bem. Têm sido impecáveis”, sublinhou.

Portugal não conta com o extremo João Santos, a recuperar de lesão, nem com os igualmente ex-portistas Carlos Andrade e Miguel Miranda, que recupera de intervenção cirúrgica.

Face aos impedimentos, Mário Palma foi forçado a estrear jogadores numa seleção que assim é renovada à força, embora o técnico deseje uma «transição não muito brusca«.

«Temos aqui uma série de jovens ‘rookies’ que nunca jogaram na seleção, alguns nem nos clubes. Sem experiência internacional e alguns nem nacional, pois não jogam nos seus clubes. Vai demorar algum tempo até que a que a seleção renovada se imponha”, concluiu.