Os Estados Unidos, em busca do oitavo ouro consecutivo, começaram em grande o torneio olímpico feminino de basquetebol, com uma vitória sobre o Japão, por 102-76, em Lille, cidade que recebe os primeiros jogos da competição de Paris2024.

Na reedição da final dos Jogos Olímpicos Tóquio2020, as norte-americanas voltaram a triunfar e continuam o seu percurso invejável de vitórias.

Desde a meia-final de Barcelona1992, frente à Equipa Unificada, nome usado por atletas e equipas que compunham a Comunidade dos Estados Independentes, grupo que reuniu as antigas repúblicas da União Soviética, que as norte-americanas não perdem um encontro nos Jogos.

O início dos Grupos B e C fica marcado ainda pelo também expressivo triunfo da anfitriã França, que impôs 75-54 ao Canadá, num dia em que Alemanha e Nigéria também ganharam.

Os três grupos desta fase decorrem no estádio Pierre Mauroy, após o que a competição se muda para a capital, para a Accor Arena, a partir dos quartos de final.

Com nove ouros, uma prata e um bronze no seu historial, o 'Team America' é de novo claríssimo candidato principal ao triunfo final, em 11 de agosto, não dando hipóteses ao Japão, prata há três anos.

No jogo do Grupo C que fechou o programa do dia, as nipónicas, muito bem nos triplos, foram de início um 'osso duro de roer', deram luta até ao terceiro quarto, mas depois deixaram as experientes adversárias embalar para uma expressiva vitória por 26 pontos.

As norte-americanas foram bastante consistentes e dominaram todos os períodos, com 22–15, 28–24, 29–18 e 23–19.

A'ja Riyadh Wilson marcou 24 pontos para as norte-americanas, exatamente o mesmo total que Maki Takada alcançou para as nipónicas.

Quanto a Diana Taurasi, dos Estados Unidos, entra para a história por ser a primeira mulher a competir em seis Jogos Olímpicos - um feito que iguala o recorde do basquetebol masculino, que é do espanhol Rudy Fernandéz, desde o jogo dos ibéricos contra a Austrália, no sábado.

Taurasi aponta agora a um inédito sexto ouro, desempatando de Sue Bird, já retirada, que esteve com ela nos últimos cinco sucessos olímpicos das norte-americanas.

Também para o Grupo C, a Alemanha superou a Bélgica, por 83-69. As germânicas foram de início mais fortes, mas na segunda metade da partida foi muito forte a reação das belgas, sem desistir da luta, registando-se parciais de 25–11, 21–14, 14–17 e 23–27.

A belga Emma Meesseman, jogadora dos Washington Mystics, foi a grande figura, assegurando 25 pontos da sua formação.

No Grupo B, arranque triunfal das gaulesas, a superarem as canadianas por 21 pontos. O resultado final foi de 75-54 e os parciais de 15-18, 23-2 15-16 e 22-18.

Mariéme Badiane, com 13 pontos, liderou o 'cinco' francês, sempre muito apoiado pelo seu público.

A surpresa do dia acabou por ser a vitória da Nigéria sobre a Austrália, por 75-62, com o desfecho a definir-se apenas nos últimos minutos.

Os resultados dos parciais foram de 18–17, 23–11, 10–19 e 24–15, e a nigeriana Ezinne Kalu, nascida nos Estados Unidos, cotou-se como melhor anotadora, com 19 pontos.