A seleção portuguesa de basquetebol conta no seu historial com três presenças na fase final do campeonato da Europa, incluindo um histórico nono lugar no Euro2007, realizado em Espanha.

Em vésperas de iniciar a campanha rumo ao Euro2013, Portugal procura uma terceira presença em quatro edições, já que também esteve, sem grande destaque, na fase final do Euro2011, na Lituânia, onde perdeu os cinco encontros.

Antes, a formação das “quinas” apenas marcara presença na fase final do longínquo Europeu de 1951, por convite, acabando no 15.º lugar, entre 18 seleções.

Nessa primeira participação, numa altura em que ainda não havia tempo limite para atacar, Portugal somou duas vitórias, em seis jogos, uma por falta de comparência da Roménia e outra face à Suíça (52-49), na despedida de Paris.

A competição foi ganha pela União Soviética, que, na final, superou a Checoslováquia por 45-44.

Depois desta primeira presença, a seleção lusa teve de esperar mais de meio século para voltar ao convívio com os “grandes” do basquetebol europeu... mais precisamente 56 anos.

A qualificação foi difícil, mas Portugal, mesmo sem grandes “armas”, deixou uma excelente imagem em Espanha, conseguindo, contra todos os prognósticos, o apuramento para a segunda fase.

A equipa das “quinas” perdeu por 82-56 com a Espanha e por 90-68 face à Croácia, mas, a fechar o Grupo B, em Sevilha, venceu a Letónia por 77-67 e selou o apuramento, também por culpa de uma improvável vitória dos croatas sobre os anfitriões (85-84).

Já em Madrid, na elite, o “cinco” comandado pelo ucraniano Valentyn Melnychuk ainda conseguiu mais um triunfo, face a Israel (94-85), perdendo apenas com as inacessíveis Rússia (78-65), que viria a vencer o Euro2007, e Grécia (85-67).

A participação saldou-se, assim, por um “brilhante” nono lugar, em igualdade com a Itália e à frente de Sérvia, Turquia, Polónia, Letónia, República Checa e Letónia.

No ano passado, Portugal voltou à fase final, à custa de um alargamento da fase final (passou de 16 para 24 seleções), mas, desta vez, a presença saldou-se por cinco desaires, um deles por 87-73 com a Espanha, que viria a conseguir o “bis”.

Agora, com moldes diferentes no apuramento, face à extinção das divisões A e B, a equipa lusa terá grandes dificuldades em conseguir o apuramento, face a formações da categoria de Itália ou Turquia, sendo que só os dois primeiros seguem em frente, mais os quatro melhores terceiros, dos seis grupos de apuramento.