A edição 2023 da Volta a Itália continua a estar fortemente marcada pela COVID-19, quando já não se esperaria que assim fosse.

Depois do abandono de Remco Evenepoel quando liderava a correida, depois de recuperar o primeiro lugar da geral ao vencer o contra-relógio de domingo, que antecedeu o dia de descanso, esta quarta-feira mais quatro ciclistas da sua equipa, a Soudal Quick-Step, testaram positivo e já não partiram para a 11.ª etapa.

"Na sequência do teste positivo de Remco Evenepoel no passado domingo, foi efectuada uma nova ronda de testes aos ciclistas e staff que permaneceu em Itália e, infelizmente, Jan Hirt, Josef Cerny, Louis Vervaeke e Mattia Cattaneo não podem continuar", explica em comunicado a equipa belga.

E houve ainda nota para outros caso positivo no pelotão do Giro: Andrea Vendrame, da AG2R-Citroën, e Stefano Gandin, da Team Corratec-Selle Italia, que também abandonaram a corrida.

Ao todo, desde o início do Giro já se retiraram 33 ciclistas, 15 deles por culpa da COVIC-19.

O Giro é liderado pelo britânico Geraint Thomas (INEOS), que tem dois segundos de vantagem sobre o esloveno Primoz Roglic, segundo, e cinco sobre o seu compatriota e colega Tao Geoghegan Hart (INEOS), terceiro. O português João Almeida (UAE Emirates) é quarto, a 22 segundos, e lidera a classificação da juventude.