A equipa AG2R decidiu hoje auto-suspender-se do Critérium do Dauphiné para respeitar as regras do movimento por um ciclismo credível (MPCC), depois de confirmado o positivo de Sylvain Georges na Volta a Itália.

«É um golpe duro para os corredores, a direção desportiva e os parceiros da equipa», disse à AFP o responsável da formação francesa, Vincent Lavenu, um dos membros fundadores do MPCC.

O movimento, que tem regras mais estritas do que as do regulamento da União Ciclista Internacional (UCI), fixa uma auto-suspensão de uma semana em caso de um segundo controlo positivo em menos de 12 meses, qualquer que seja o produto em questão.

A AG2R registou o positivo por heptaminol de Sylvain Georges, hoje confirmado pela contra-análise, durante esta edição da Volta a Itália, e na temporada passada viu Steve Houanard ter também um controlo adverso.

«A equipa mantém-se fiel aos seus princípios, assume os seus compromissos com o MPCC e com a luta antidopagem, mesmo que não seja fácil e que isso implique uma penalização», destacou Lavenu.

O Critérium do Dauphiné, a principal prova de preparação para a Volta a França, disputa-se na região onde a formação tem base, entre 2 e 9 de junho.

«O Dauphiné é uma prova importante para nós, é a primeira vez em 22 anos que nós não estaremos presentes», disse o responsável francês.

É a primeira vez que uma equipa decide auto-suspender-se com base no código do MPCC.

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