A Associação Provincial de Ciclismo de Luanda realiza no dia 11 deste mês, a 2ª edição do Grande Prémio BAI de Ciclismo, nos escalões de juvenis, juniores e seniores em ambos os sexos.

A prova será disputada em individual e contará com a participação de todos os clubes nacionais assim como amantes da modalidade que vão competir em três etapas, nomeadamente contra relógio individual, prova em linha e circuito fechado.

O ponto de partida será na estrada do quilómetro 30, em Viana, com o percurso nos bairros do município de Catete e meta na Cabala, onde a organização da prova realizará também uma palestra sobre o estado da modalidade em Angola.

Para o evento desportivo, a Associação Provincial de Ciclismo de Luanda garantiu cento e cinquenta mil kwanzas para premiar os três primeiros vencedores em cada escalão, mas não revelou o valor que será atribuído aos atletas.

No certame, os clubes Sport Luanda e Benfica, Santos, Escola Macov, Núcleo do Rangel, Núcleo do Kilamba Kiaxi, Núcleo do Cazenga, Porcelana do Kwanza Norte, Misto do Huambo e Hotel Luso de Benguela já confirmaram a presença.

O vice-presidente administrativo e financeiro da Associação de Ciclismo de Luanda, Luís de Carvalho, disse que estão a envidar esforços para que a prova seja realizada com sucesso.

Luís de Carvalho realçou ainda que o evento desportivo enquadra-se também no calendário de provas da APCIL que encerra em Dezembro, com a realização do Grande Prémio Correios de Angola.

O atleta do Sport Luanda e Benfica, Igor Silva, campeão da Iª edição do Grande Prémio BAI de Ciclismo disse que está a trabalhar com o objectivo de repetir a proeza do ano passado, mas reconheceu que será difícil porque enfrentará adversários fortes. O ciclista angolano fez saber também que o estado da modalidade no país está a crescer, mas apontou a falta de apoios como sendo a principal dificuldade na carreira dos atletas profissionais.

Por sua vez, Carlos Domingos, antigo ciclista profissional do Marítimo de Portugal salientou que participará na prova para medir o seu nível competitivo, assim como recordar a Volta a Portugal e Espanha, onde participou em 2005. Carlos Domingos mostrou-se também descontente pelo facto de existirem poucas equipas e escolas de ciclismo no país, por isso aconselhou os dirigentes dos órgãos que regem a modalidade nas províncias para realizarem mais atividades, de modo a despertar mais a população.