Bradley Wiggins, o primeiro britânico a vencer a Volta à França e vencedor de oito medalhas olímpicas, encontra-se a estudar para obter um diploma em serviço social.
"Eu quero ajudar pessoas. (…) As coisas horríveis que vi enquanto crescia… nada me pode chocar agora, e quero usar essa força mental a trabalhar como assistente social", afirmou Bradley Wiggins, em entrevista à revista britânica ‘The Big Issue’ reproduzida pelo ‘The Guardian’.
O britânico revela também que não está preso ao passado nem ao que conquistou na sua carreira como ciclista.
“Eu quero lá saber da minha carreira de ciclista agora. Já me despeguei disso, não quero viver preso a isso. (…) Algumas pessoas vivem presas a esses momentos. Vejo-o nas redes sociais todos os dias, pessoas que supostamente são teus amigos, ainda a celebrar esse momento. 'Há sete anos o meu companheiro Bradley ganhou esta corrida em Londres...' E eu fico: 'Foi há sete anos, esquece isso companheiro'”, afirmou o vencedor da Volta à França em 2012.
Wiggins falou ainda à mesma publicação sobre a investigação lançada à possível utilização de substâncias que aumentam o desempenho, deixando uma mensagem aos que considera serem responsáveis pelas acusações:
“As pessoas responsáveis pelo que aconteceu estão a lançar uma ofensiva de charme, mas as pessoas não são estúpidas. Ainda assim, não estou zangado, vou estar envolvido no ciclismo durante muito mais tempo do que essas pessoas, porque eu amo [a modalidade].”
O antigo corredor da SKY (agora INEOS) voltou ao ‘Tour’ este ano desta vez como comentador televisivo para o canal Eurosport.
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