O português Daniel Mestre (Efapel) testa mais uma vez a sua liderança da 78.ª Volta a Portugal em bicicleta, na terceira etapa, que decorre no nordeste transmontano, entre Montalegre e Macedo de Cavaleiros.

O corredor natural de Almodôvar, que vestiu a camisola amarela em Braga, segurou o símbolo de líder em Fafe, apesar da aproximação de José Gonçalves (Caja Rural), que se manteve em segundo, e do italiano Francesco Gavazzi (Androni Giocattoli), vencedor da segunda etapa.

Na véspera da primeira chegada em alto da corrida, à Senhora da Graça, em Mondim de Basto, o pelotão da principal prova velocipédica nacional vai enfrentar 158,9 quilómetros, previsivelmente sob intenso calor, numa chegada também propícia a ‘sprinters’.

No entanto, na viagem por Trás-os-Montes destacam-se duas dificuldades, com as subidas acentuadas com duas contagens do prémio de montanha de segunda categoria, em Mosteiró de Cima, ao quilómetro 65,4, e, sobretudo, ao topo da Serra de Bornes, aos 122,5.

Este derradeiro obstáculo orográfico, a 36 quilómetros da meta, deverá selecionar os corredores rumo à primeira passagem pela meta estreante na Rua Dr. Armando Pires, em Macedo de Cavaleiros, que não recebia um final de etapa desde 1997.

O fim da etapa, com a barragem do Azibo como pano de fundo, deverá ocorrer pelas 17:23, praticamente quatro horas depois de se iniciarem as pedaladas, na Praça do Município, em Montalegre, às 13:10.

Além das bonificações na chegada aos três primeiros, de 10, seis e quatro segundos, a terceira etapa volta a dispor de três metas volantes, que também favorecem quem se antecipa a passar, em Boticas (24,9), Valpaços (79,7) e Mirandela (100,8), com três, dois e um segundo, respetivamente.