O ciclista inglês Chris Froome confessou hoje ter ficado “surpreendido” com as suspeitas de ‘doping’ sobre o antigo colega de equipa Bradley Wiggins, garantindo não saber se o seu compatriota competiu de forma irregular.

Bradley Wiggins foi autorizado pela União Ciclista Internacional (UCI) a inalar triamciolona, uma poderosa substância terapêutica, sob aprovação da Agência Britânica de Antidopagem (UKAD), dias antes das edições de 2011 e 2012, que venceu, do 'Tour' de França, assim como no Giro d'Itália, em 2013.

Após o caso ter vindo a público através de um ‘ataque”’ informático por um grupo de 'hackers' à base de dados da Agência Mundial de Antidopagem (AMA), o ciclista, de 36 anos, argumentou que necessitava da substância para ajudá-lo "a controlar um problema de asma".

Questionado pelo site britânico CyclingNews, Chris Froome afirmou ter sido a "primeira vez" que ouviu falar desse caso.

"Sem saber exatamente os detalhes da sua condição médica, é impossível dizer se ele atuou numa situação destas", disse o ciclista da Team Sky.

Este mês, o jornal britânico Daily Mail referia a intenção da UKAD em interrogar o campeão olímpico e o diretor da Federação Britânica de Ciclismo (BC) até abril de 2014, Dave Brailsford.

Em resposta, ambos alegaram que "nada foi feito de forma errada" e que as substâncias tomadas "foram aprovadas" pela UCI.