O contrarrelógio, este ano com partida e chegada em Lagoa, e a subida ao Malhão, na quinta e última etapa, deverão ser decisivos na ‘escolha’ do vencedor da 44.ª edição da Volta ao Algarve em bicicleta.

Tal como nos últimos anos, a organização da principal prova internacional do calendário velocipédico português, que se disputa de quarta-feira a domingo, manteve o modelo, com duas etapas desenhadas para ‘sprinters’, duas chegadas em alto e um contrarrelógio individual, no final dos 773,5 quilómetros – mais 700 metros do que em 2017.

Assim, deverá ser um ciclista ‘todo o terreno’ a suceder ao esloveno Primoz Roglic (Lotto NL-Jumbo), que, em 2017, subiu à liderança no contrarrelógio da terceira etapa e defendeu a camisola amarela na subida ao Alto do Malhão no dia decisivo.

Albufeira volta a marcar a partida da ‘Algarvia’, com os ciclistas a terem pela frente até Lagos 192,6 quilómetros praticamente planos, à exceção de duas contagens de montanha, de quarta e terceira categoria, mas ainda na primeira parte da tirada.

À segunda tirada surge a primeira grande dificuldade, com a subida ao alto da Fóia, em Monchique, que, 187,9 quilómetros após a saída de Sagres, obrigará os candidatos a estarem atentos para não perderem tempo.

Já depois de passarem por quatro contagem de média montanha, os ciclistas vão subir ao ponto mais alto do Algarve (900 metros), numa escalada de 15,4 quilómetros, com uma inclinação média de cerca cinco por cento.

Depois de nos últimos dois anos o contrarrelógio ter tido partida e chegada em Sagres, este ano a organização mudou o exercício individual para Lagoa, com 20,3 quilómetros, mais 2,3 do que no anterior.

Antes da etapa decisiva, os ‘sprinters’ terão nova oportunidade de se mostrarem na mais longa ligação da 44.ª edição da Volta ao Algarve, com 199,2 quilómetros entre Almodôvar a Tavira.

No domingo, na quinta e última etapa, será conhecido o vencedor da ‘Algarvia’, na subida ao Alto do Malhão, uma pequena ascensão de segunda categoria de 2,8 quilómetros, mas com uma inclinação média de 8,9%.

A derradeira etapa vai ter 173,5 quilómetros, a partir de Faro, com o pelotão a subir uma primeira vez o Malhão a 41,5 quilómetros da meta.