A Assembleia Geral da União Velocipédica Portuguesa (UVP) – Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) aprovou hoje, por unanimidade, o Relatório e Contas de 2019, que fechou com um saldo líquido negativo de 7.956 euros.

O organismo anunciou um total de gastos de 3,9 milhões de euros no exercício de 2019, que, para além da atividade desportiva habitual, comportou a celebração dos 120 anos da Federação Portuguesa de Ciclismo.

Entre as atividades que assinalaram a efeméride, conta-se a inauguração das pistas de BTT e de BMX, que permitiram que o Centro de Alto Rendimento de Anadia conquistasse o estatuto de Centro Satélite do Centro Mundial de Ciclismo, e a gala dos 120 Anos.

Na celebração dos 120 anos da FPC, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, atribuiu à Federação Portuguesa de Ciclismo o título de Membro Honorário da Ordem do Infante Dom Henrique.

O presidente do Conselho Fiscal, Luís Caleia Rodrigues, desvalorizou o saldo de gerência, frisando que o esforço federativo foi muito superior aos apoios recebidos, num ano de intensa atividade, especialmente no que diz respeito às seleções nacionais e à qualificação olímpica.

Nesse sentido, sugeriu que a Assembleia desse um voto de louvor ao trabalho da direção, o que teve acolhimento unânime.

O delegado José Luís Ribeiro, representante dos clubes da área da Associação de Ciclismo do Minho, propôs um voto de louvor a toda a comunidade velocipédica nacional, decisão também tomada por unanimidade.

Antes da reunião ordinária realizou-se uma sessão extraordinária, visando uma alteração estatutária para incluir o ciclismo virtual e as bicicletas com assistência elétrica no lote de variantes de competição desenvolvidas pela FPC, que colheu o apoio unânime.

A assembleia, realizada na sede da FPC, em Lisboa, foi a primeira com possibilidade de participação por videoconferência, tendo a maior parte dos delegados optado pelo método eletrónico. Dois estiveram presentes em sala e 31 participaram à distância.