A comissão independente da reforma do ciclismo (CIRC), criada em janeiro pela União Ciclista Internacional (UCI), lançou hoje um apelo a possíveis testemunhas sobre a dopagem na modalidade entre 1998 e 2013.
“O primeiro objetivo do nosso inquérito não é punir as pessoas culpadas de qualquer infração, mas tirar lições do passado a fim de assegurar um melhor futuro para o ciclismo”, salientou em comunicado o presidente da comissão.
Dick Marty prometeu tratar todas as testemunhas de forma igualitária, motivo pelo qual encorajou “todos os membros da família do ciclismo”, na posse de “informações suscetíveis” de ajudar o inquérito, a manifestarem-se.
O presidente da CIRC recordou que o propósito da comissão não é sancionar violações antidopagem cometidas por corredores, mas sim “identificar e atacar práticas e redes que provocaram e/ou facilitaram a dopagem no ciclismo” entre 1998 e 2013.
No entanto, a entidade terá o poder de propor sanções para todos os detentores de uma licença, sejam ciclistas, oficiais, agentes, organizadores ou membros de equipas, que tenham violado o regulamento antidopagem.
O comunicado recorda que o inquérito será conduzido na “mais estrita confidencialidade” e que os seus membros operarão com toda a independência da UCI.
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