A Assembleia Geral da Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) aprovou hoje por unanimidade o Relatório e Contas da entidade, que terminou o ano com um saldo negativo de 132 mil euros, relacionados com "cortes no financiamento público".

"As Contas espelham a conjugação de um ano de investimentos infraestruturais na modalidade com cortes sofridos no financiamento público. Por isso, o saldo do exercício foi negativo em 132.303,93 euros, um valor que representa uma gestão equilibrada, dado que só a quebra de verbas recebidas do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ) e do Comité Olímpico de Portugal foi de 288.994 euros", indicou hoje a FPC, em comunicado.

Além disso, a FPC acrescenta que no ano passado realizou um investimento para "dotar todas as associações regionais de pórticos de meta e de pódios", bem como um gasto de 26 mil euros "no desenvolvimento de raiz de um software de classificações, que servirá toda a comunidade velocipédica nacional".

Sobre o ano desportivo de 2013, o Relatório da FPC salienta que foi "um ano de ouro para o ciclismo português, em que Rui Costa se sagrou campeão mundial de fundo", Rui Oliveira foi vice-campeão europeu júnior de pista na disciplina de scratch e o seu irmão gémeo, Ivo Oliveira, conseguiu a medalha de bronze na prova de pontos do Campeonato do Mundo de Pista para juniores.

"O ano de 2013 foi, portanto, de afirmação do ciclismo português como modalidade global, capaz de ombrear com os melhores em diferentes vertentes e disciplinas", nomeadamente "a excelente representação lusa na alta roda do ciclismo profissional de estrada, com 13 triunfos e mais de 50 lugares no top 10 em corridas dos calendários internacionais”, escreveu o presidente da FPC, Delmino Pereira, no preâmbulo do Relatório de Atividade.