O diretor da Volta a Itália, Mauro Vegni, desafiou Chris Froome a participar e tentar vencer a prova em 2018, o que faria do britânico o primeiro ciclista a vencer, sucessivamente, o Tour, a Vuelta e o Giro.

“Ele deve ter vontade de se tornar o primeiro ciclista a conseguir essa proeza. Seria histórico”, disse Vegni, em entrevista à agência noticiosa AP, acreditando que o britânico “estará motivado” para participar na prova transalpina.

O Giro é a única das três grandes provas velocipédicas que não consta do currículo de Froome, que venceu no mês passado a Volta a Espanha e já se impôs em quatro edições da Volta a França (2013, 2015, 2016 e 2017).

Apesar de o belga Eddy Merckx e o francês Bernard Hinault, dois dos maiores vultos da modalidade, terem vencido as três provas em anos seguidos, nunca o conseguiram fazer de forma sucessiva, o que faria de Froome o primeiro a alcançar esse feito, caso se imponha no Giro de 2018.

“Se vencer o Giro quem o conseguirá parar? Há muito em jogo, mas terá de ser ele [Froome] a decidir de vale a pena tentar”, observou Vegni.