O português Fábio Silvestre (Leopard) admitiu hoje que a sua experiência no estrangeiro poderia ser uma mais-valia no calendário do ciclismo nacional, apontando as vitórias ao ‘sprint’ como objetivo até ao final da época.

De visita ao pelotão luso, na partida para a primeira etapa em linha da 39.ª edição do Grande Prémio Internacional de Torres Vedras – Troféu Joaquim Agostinho, Fábio Silvestre explicou que devido a problemas físicos de vários companheiros vai ter um final de ano preenchido.

“Vou fazer todas as provas até ao final da época, tivemos algumas lesões e algumas doenças, por isso vou estar em todas as corridas. A próxima é a Volta às Astúrias, depois de um estágio de seis dias na Alemanha”, referiu.

Em todas as provas, o objetivo é o mesmo: “Quero chegar bem nos ‘sprints’ e, se possível, impor-me, algo que não tem acontecido”.

Há cinco anos a correr no estrangeiro e sem contrato para a próxima época, o natural de Sobral de Monte Agraço reconheceu que a sua experiência poderia “fazer a diferença” nas corridas portuguesas.

“Penso que sim, tenho experiência e um ritmo um pouco mais elevado, possivelmente conseguiria fazer a diferença nas chegadas mais planas. Aliás, até acho que as equipas continentais portuguesas são mais organizadas do que as estrangeiras, onde apenas se nota grande diferença em relação às do ‘WorldTour’”, sublinhou.