O ponto mais alto do Algarve, situado a 900 metros de altitude, em plena serra de Monchique, culminará uma viagem de 186,3 quilómetros, com partida de Sagres, que destronará o sprinter noruguês, líder da geral com quatro segundos de vantagem sobre o belga Jordi Meeus (BORA-hansgrohe) e seis sobre o seu compatriota e colega de equipa Soren Warenskjold.

O triunfo na Fóia, no final de uma jornada que tem início marcado para as 10:55 e que inclui quatro contagens de montanha, a última das quais a coincidir com a meta, valerá, inevitavelmente, a liderança da geral, com o português João Almeida (UAE Emirates) a ser um dos principais candidatos.

Depois de uma primeira fase tranquila, o pelotão vê a estrada inclinar-se, com a terceira categoria de Casais a estar situada aos 80,3 quilómetros.

O segundo teste montanhoso será outra terceira categoria em Alferce (112,3), que antecede a meta volante de Monchique, instalada ao quilómetro 123,6.

Rumo ao ponto mais alto do Algarve, onde está instalada uma contagem de montanha de primeira categoria, os corredores vão ter de ultrapassar uma segunda categoria, na Pomba, que alcançarão após 3,6 quilómetros de escalada, com uma pendente de 8,2%, e que está situada a apenas seis do sopé da Fóia, onde a chegada está prevista para as 15:39.

Os pretendentes ao triunfo final não deverão descurar o facto de, em edições anteriores, o vencedor desta etapa ter coincidido com o vencedor final, como aconteceu com Michal Kwiatkowski, em 2018, Tadej Pogacar, em 2019, e Remco Evenepoel, em 2020.

A 49.ª Volta ao Algarve arrancou na quarta-feira, em Portimão, e termina no domingo, com um contrarrelógio em Lagoa, que irá consagrar o sucessor do belga Remco Evenepoel, ausente desta edição.