O ciclista britânico Chris Froome (Sky), camisola amarela da 104.ª Volta à França, disse esta segunda-feira que não deu um encontrão no italiano Fabio Aru (Astana) durante a nona etapa, classificando as acusações como “loucas”.
Froome, que depois de nove etapas é lider com 18 segundos de vantagem sobre Aru, disse hoje, durante o primeiro dia de descanso da prova, que o facto de ter ido contra o italiano se deveu a um “erro”.
O encontrão seguiu-se a um momento em que o britânico pediu assistência devido a problemas de bicicleta e em que Aru escolheu para atacar.
“Foi claro para mim que tinha de trocar de bicicleta, e pareceu que o Fabio acelerou nesse momento”, explicou Froome, vencedor por três vezes do ‘grand boucle’, que se referiu ainda à “regra não escrita de que quando um líder da prova tem um problema que ele não causou, o grupo não tenta aproveitar-se da situação”.
Quanto ao contacto com Aru, numa das seis subidas da etapa de domingo, vencida pelo colombiano Rigoberto Urán (Cannondale Drapac), Froome revelou que este se deveu a uma “perda de equilíbrio” que o levou a descair para a direita, onde entrou em contacto com o italiano, a quem pediu desculpa “de imediato”.
Quanto à desistência do colega de equipa Geraint Thomas, na sequência de uma queda, o camisola amarela explicou que o britânico, que era segundo à geral, é “uma perda enorme para a equipa”, e contou ainda que telefonou ao “amigo” Richie Porte (BMC), depois do australiano também ter abandonado depois de uma queda aparatosa na última descida do dia, depois da subida ao Mont du Chat.
Porte fraturou a pélvis e a clavícula direita, enquanto Thomas partiu a clavícula direita, num dia em que nove ciclistas saíram da prova, restando apenas 181 dos 193 corredores iniciais, um deles o português Tiago Machado (Katusha Alpecin), 58.º à geral individual.
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