O ciclista britânico Chris Froome, camisola amarela da 100.ª Volta a França, negou hoje beneficiar de uma autorização de uso terapêutico (AUT), que permite a utilização para fins médicos de certas substâncias habitualmente interditas.

Questionado na conferência de imprensa posterior à 16.ª etapa sobre um eventual recurso ao AUT, o ciclista da Sky detalhou o seu tratamento contra a bilharziose, uma doença tropical parasitária que lhe foi diagnosticada em 2010, mas que não tem cura.

«Para a bilharziose, faço controlos a cada seis meses. A última vez foi em janeiro. Tomo biltricide, uma substância que serve para matar os parasitas. O meu próximo controlo deve ser feito no próximo mês», explicou.

As AUT são, por vezes, prescritas aos atletas por médicos coniventes para mascarar a utilização de produtos dopantes.