João Almeida confessou hoje ter sido “muito especial” subir ao pódio do Giro com Primoz Roglic e Geraint Thomas, “dois dos melhores voltistas de sempre”, prometendo continuar a trabalhar para trazer “mais bons momentos para o ciclismo português”.

“Sinto-me muito feliz, muito satisfeito, é muito especial. Finalmente… era cortar hoje a meta, sem azares, e estou muito feliz”, desabafou o ciclista da UAE Emirates, de 24 anos, à agência Lusa, momentos após ter-se tornado no primeiro português a concluir a Volta a Itália no pódio.

Ao telefone desde Roma, já depois de cumprida a cerimónia protocolar, João Almeida assumiu ter sido “muito especial” ser terceiro na geral atrás de dois ciclistas consagrados do pelotão, porque “o Geraint Thomas e o Primoz Roglic são dois dos melhores voltistas de sempre, já foram vencedores de grandes voltas”, notou, referindo-se ao Tour2018 conquistado pelo britânico e às três Vueltas que o esloveno venceu antes deste Giro.

“É um sentimento muito especial e é muito importante para mim”, reforçou, à Lusa.

Almeida cortou a meta, no final dos 126 quilómetros da 21.ª etapa, com início e final em Roma, integrado no pelotão encabeçado pelo britânico Mark Cavendish (Astana), e viu o seu terceiro lugar final confirmado, numa 106.ª edição da ‘corsa rosa’ ganha pelo esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma), que deixou o britânico Geraint Thomas (INEOS) em segundo, a 14 segundos, e o português a 01.15 minutos.

O ciclista de 24 anos, que também conquistou a classificação da juventude, é o primeiro português a ‘fechar’ o Giro no pódio e o segundo corredor luso a ficar entre os três melhores de uma grande Volta, depois de Joaquim Agostinho ter sido terceiro nas edições de 1978 e 1979 da Volta a França e segundo na Vuelta1974.

Almeida quis ainda deixar “uma mensagem de agradecimento” aos adeptos portugueses, porque sempre acreditaram em si.

“Estiveram lá nos momentos bons e nos momentos maus, que fazem parte do ciclismo. Vou continuar a trabalhar no duro para trazer mais bons momentos para o ciclismo português. E fazer o melhor possível”, completou.

Questionado sobre se hoje viveu o momento mais feliz da sua carreira, o ciclista de A-dos-Francos hesitou, mas foi claro: “Diria que sim. É um objetivo concluído, alcançado, venha o próximo”.

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