O ciclista britânico Chris Froome (Sky) ‘ressuscitou’ hoje na Volta a Itália, ao vencer isolado a 14.ª etapa, impondo-se na parte final de duro exame de montanha ao compatriota Simon Yates (Mitchelton), que solidificou a camisola rosa.
Num dos testes mais exigentes do ‘Giro’, Froome, que atacou a 4,3 quilómetros da meta, cumpriu os 186 exigentes quilómetros entre San Vito al Tagliamento e Monte Zoncolan em 5:25.31 horas, deixando Yates, com quem disputou intenso braço de ferro, a seis segundos.
O italiano Domenico Pozzovivo (Bahrain) completou o pódio, chegando 23 segundos após Froome à meta, que coincidiu com contagem de montanha de primeira categoria, a 1.700 metros de altitude. Seguiu-se o colombiano Miguel Angel Lopez (Astana), a 25, e o holandês Tom Dumoulin (Sunweb) a 35.
O grande derrotado da tirada - com uma subida final, com 10,1 quilómetros de extensão, a uma inclinação média de quase 12% e algumas rampas a ultrapassar os 20% - foi o francês Thibaut Pinot (Groupama), que foi sexto, a 42 segundos, caindo assim um lugar na geral, para quarto, agora a 1.46 minutos de Yates.
O britânico tem agora uma mais confortável vantagem de 1.24 para Dumoulin, vencedor em 2017, e 1.37 para Pozzovivo, enquanto Froome subiu sete posições, para quinto, a 3.10, e Lopez cinco lugares, para sexto, a 3.42.
“Vamos pensar dia a dia. Isto ainda não acabou”, avisou Froome, especialista em contrarrelógio, tal como Dumoulin, e que ainda pode surpreender, depois de uma primeira semana de ‘Giro’ que não lhe correu da melhor forma.
O português José Gonçalves (Katusha) foi 33.º, a 5.36 minutos de Froome, e baixou duas posições, para 22.º, a 10.57.
Domingo, os ciclistas têm de percorrer 175 quilómetros, entre Tomezzo e Sappada, ainda na alta montanha.
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