Os testes de deteção do novo coronavírus realizados a ciclistas e ‘staff’ das equipas participantes da Volta a Itália deram todos negativos, anunciou ontem a organização da ‘corsa rosa’ e a União Ciclista Internacional.

Segundo o comunicado conjunto, foram realizados 592 testes PCR na segunda-feira e “nenhum ciclista” ou “elemento dos ‘staffs’ das equipas” deu positivo.

Até à última terça-feira, segundo dia de descanso da 104.ª edição do Giro, que termina no domingo, em Milão, não foi registado qualquer caso de infeção pelo novo coronavírus na caravana da prova.

No ano passado, as equipas da Jumbo-Visma e da Mitchelton-Scott tiveram de abandonar o Giro, na sequência de casos positivos detetados na primeira de duas jornadas de descanso.

A Volta a Itália é liderada pelo colombiano Egan Bernal (INEOS), que tem 2.24 minutos de vantagem sobre o italiano Damiano Caruso (Bahrain Victorious) e 3.40 sobre o britânico Hugh Carty (Education First-Nippo), respetivamente segundo e terceiro na geral.

Esta quarta-feira, o pelotão cumpre uma ligação de 193 quilómetros entre Canazei e Sega di Ala, com a meta da 17.ª etapa a coincidir com uma contagem de montanha de primeira categoria.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.475.079 mortos no mundo, resultantes de mais de 167,1 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.