O esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma), o holandês Tom Dumoulin (Sunweb) e o colombiano Miguel Ángel López (Astana) são os principais favoritos à conquista da 102.ª edição da Volta a Itália em bicicleta, que arranca no sábado em Bolonha.

A primeira das ‘grandes voltas’ do calendário mundial arranca com o primeiro de três contrarrelógios individuais, terminando em 2 de junho, 21 etapas depois, com novo ‘crono’, em Verona.

Ao todo, são 3.518,5 quilómetros, com a primeira semana mais virada para os ‘sprinters’, com etapas planas, e uma segunda semana ‘carregada’ de alta montanha, começando na subida ao Pinerolo, na 12.ª.

Na 20.ª etapa, antes do ‘crono’ final, a subida ao Monte Avena vai testar as aspirações dos candidatos à vitória final, assim como as passagens pelo norte de Itália, em Anterselva (17.ª etapa) e no Passo Gavia e Mortirolo (16.ª).

Em 2018, Chris Froome (Sky) venceu a prova e igualou o feito de Eddy Merckx e Bernard Hinault, ao completar um ciclo de três ‘grandes voltas’ seguidas, acabando na ‘corsa rosa’ com um périplo iniciado na Volta a França de 2017 e a que se seguiu a Volta a Espanha.

Este ano, a recém-renomeada INEOS aposta na juventude, com o britânico Tao Geoghegan Hart à cabeça, sendo que as atenções estão viradas para a ‘super’ forma de Roglic: em três corridas por etapas em que participou em 2019, todas de WorldTour, o esloveno venceu todas.

Aos 29 anos, Roglic venceu a Volta aos Emirados Árabes Unidos e o Tirreno-Adriatico, em março, antes de triunfar na Volta à Romandia, em maio, em que bateu o português Rui Costa (UAE Emirates).

Vencedor em 2017 e segundo em 2018, Dumoulin aponta baterias ao ‘Giro’ depois de ter sido ‘vice’ também no ‘Tour’ do ano passado, enquanto Miguel Ángel López, que completou o pódio na última edição, traz uma Astana com Ion Izagirre como principal escudeiro.

O colombiano tem estado em forma no arranque da temporada, com vitórias na Volta à Catalunha e na Colombia 2.1, sendo que aos 25 anos já foi também terceiro na ‘Vuelta’ de 2018.

Entre outros favoritos, há o ‘eterno’ candidato, o italiano Vincenzo Nibali (Bahrain Merida), corredor que já venceu as três ‘grandes’, com dois triunfos no ‘Giro’ em 2013 e 2016, mas também o espanhol Mikel Landa (Movistar), o britânico Simon Yates (Mitchelton-Scott), o equatoriano Richard Carapaz (Movistar) ou o italiano Domenico Pozzovivo (Bahrain Merida)), ambos ‘top 10’ em 2018.

No lote de velocistas, o campeão italiano Elia Viviani (Deceuninck-Quick Step) chega à ‘corsa rosa’ com quatro vitórias em 2019, tendo já cinco triunfos na prova em edições anteriores, tendo a concorrência, entre outros, do alemão Pascal Ackermann (BORA-hansgrohe), triunfante em três etapas e vencedor da classificação dos pontos da Volta ao Algarve.

Outros ‘sprinters’ a ter em conta são o colombiano Fernando Gaviria (UAE Emirates), o francês Arnaud Démare (Groupama-FDJ) e o australiano Caleb Ewan (Lotto Soudal).

Na 102.ª edição, a Volta a Itália vai contar com apenas um português na corrida, Amaro Antunes (CCC), que se vai estrear em ‘grandes voltas’ na equipa polaca, que vai apostar também no ‘sprinter’ espanhol Francisco Ventoso após os problemas físicos do corredor luso.

A 102.ª edição da Volta a Itália arranca no sábado, com um contrarrelógio individual de 8,2 quilómetros em Bolonha, terminando 21 etapas depois, em 02 de junho, com novo ‘crono’ em Verona.

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