O ciclista britânico Geraint Thomas (INEOS) disse hoje que é “bom estar de volta à rosa”, camisola de líder da Volta a Itália que recuperou na 16.ª etapa, em que foi segundo atrás do português João Almeida (UAE Emirates).

“Teria sido bom vencer a etapa, mas foi um daqueles dias em que tive de continuar a correr. Não queria jogar ao gato e ao rato com o João, e com Primoz Roglic atrás, então trabalhámos bem juntos, ele conseguiu bater-me no lançamento e, infelizmente, ganhou-me no sprint. Mas é bom voltar à rosa”, analisou o veterano líder do Giro.

Almeida, de 24 anos, impôs-se a Thomas no final dos 203 quilómetros entre Sabbio Chiese e Monte Bondone, com os dois a cortarem a meta após 5:53.27 horas. O esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma) foi o terceiro, a 25 segundos.

Nas contas da geral, o português, que já liderava a juventude, subiu a segundo, a 18 segundos do britânico da INEOS, que recuperou a camisola rosa, enquanto Roglic é terceiro, a 29.

Segundo o campeão do Tour2018, o abandono do francês Pavel Sivakov “não é o ideal”, com o galês, que na quinta-feira cumpre 37 anos, a reforçar o que já tinha dito na segunda-feira, no último de descanso, sobre as capacidades de Almeida.

“Ele foi sempre um dos maiores rivais que tenho, mostrou muitas vezes quão forte é, a equipa dele também, por isso não me surpreendi”, declarou.

Roglic pouco disse aos jornalistas após a chegada a Monte Bondone, explicando que está “ainda a recuperar” das quedas que sofreu e que gostaria de “estar a 100%”, mas mostrou-se “feliz” por ainda estar na luta.

Já o diretor desportivo da Jumbo-Visma, Marc Reef, relativizou o resultado.

“Perdemos uma batalha aqui, mas certamente não a guerra. Ainda há muito por vir nos próximos dias, ainda temos confiança no melhor resultado possível”, afirmou.

Uma das ‘sensações’ da etapa foi o irlandês Eddie Dunbar (Jayco-AlUla), que subiu a quinto na geral após ser o último a descolar do trio de favoritos, e por isso registou “um dia positivo”.

“Isto foi tudo o que sempre quis, uma oportunidade para correr assim, e felizmente a equipa acreditou em mim, trabalhámos no duro no último meio ano”, disse.

Na quarta-feira, a 17.ª etapa liga Pergine Valsugana a Caorle em 197 quilómetros maioritariamente planos, permitindo uma possível disputa ao sprint, antes de a montanha regressar para voltar a testar os candidatos.

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