O ciclista alemão André Greipel (Lotto Soudal) venceu esta sexta-feira a sétima etapa da Volta à Itália, bisando na prova, novamente dependendo da sua capacidade de 'saltar de roda' para 'roubar' a camisola vermelha, símbolo dos pontos.

Apesar da Lotto Soudal ter conduzido o seu 'sprinter' até ao último quilómetro, Greipel foi forçado a seguir o 'comboio' de Orica e Lampre-Merida para se manter na discussão pela vitória de etapa, após duas viragens sinuosas à esquerda, creditado em 5:01.08 horas.

Sacha Modolo (Lampre) parecia a caminho do triunfo, mas a condição possante de Greipel serviu para 'galgar' para o triunfo. Giacomo Nizzolo (Trek) e Modolo terminaram em segundo e terceiro, respetivamente, no 'sprint' mais disputado do Giro2016.

"Sabíamos que as curvas seriam complicadas e a estratégia passava por estar resguardado do vento. Depois, dois companheiros saíram cedo de mais e tive de procurar um espaço para atacar. Não achava que conseguisse ganhar, mas, felizmente, acabei por conseguir", explicou Greipel, agora, com 119 pontos, mais 13 do que Marcel Kittel.

O alemão da Etixx viu-se impedido de se estrear a vencer em território italiano - Kittel triunfou nas tiradas dois e três, ainda em solo holandês - quando enfrentou um problema mecânico, a cinco quilómetros da meta.

Na ligação de 211 quilómetros, entre Sulmona e Foligno, não houve alterações significativas na geral. O holandês Tom Dumoulin (Giant) foi 28.º e preserva os 26 segundos de avanço para o dinamarquês Jakob Fuglsang (Astana) e 28 para o russo Ilnur Zakarin (Katusha), 32.º e 22.º classificados na etapa, respetivamente.

Os favoritos à camisola rosa chegaram integrados no pelotão. Dos candidatos ao 'top-10', só o colombiano Estebán Chaves (Orica) e o canadiano Ryder Hesjedal (Trek), sofreram um corte de tempo, acabando com nove segundos de atraso para o vencedor de etapa.

Neste grupo, estava André Cardoso (Cannondale), que mantém o 31.º posto, a 3.25 de Dumoulin.

Sábado, a oitava etapa, de 186 quilómetros, entre Foligno e Arezzo, conta com uma subida de segunda categoria, a 20 quilómetros da meta, que pode tornar o desfecho da tirada imprevisível.