O português Rui Costa, hoje coroado campeão do Mundo de estrada nos Mundiais de Florença, confessou à Lusa estar a viver um sonho e o ponto alto da sua carreira como ciclista.
«Eu acho que ainda não assimilei. Como tenho dito é um sonho. Sempre sonhei ser campeão do Mundo e hoje poder realizá-lo…acho que é algo que não acreditava e que agora estou a viver. Vou vivê-lo da melhor forma», prometeu em conversa com a Lusa desde Florença, Itália.
Para Rui Costa, o segredo para o sucesso de hoje foi o «muito» trabalho realizado depois da Volta a França, na qual esteve em destaque e ganhou duas etapas.
«Eu estava numa boa condição física, mas daí a poder ganhar um Mundial era algo que eu não contava. Sobretudo, [foi preciso] muito sofrimento e nunca baixar os braços», reconheceu.
O ciclista poveiro não hesitou em eleger o triunfo na prova de estrada dos Mundiais de Florença como «o ponto mais alto» da sua carreira e assumiu estar desejoso para mostrar em Portugal a camisola arco-íris de campeão do Mundo.
«Em princípio tinha a Volta à China para fazer, mas creio que irei fazer a Lombardia, já com a camisola de campeão do Mundo. Tenho de desfrutar ao máximo o resto da temporada», prosseguiu, escusando-se a traçar objetivos para a próxima temporada, que correrá pela Lampre-Merida.
Rui Costa deixou ainda um agradecimento à família, que sempre acreditou nas suas capacidades e o apoiou durante toda a carreira.
«E aos portugueses só tenho de agradecer por sempre me apoiarem e acreditarem em mim», concluiu.
Rui Costa sagrou-se hoje campeão do Mundo de ciclismo, ao vencer a prova de fundo dos campeonatos de Florença, em Itália.
O ainda corredor da Movistar cumpriu os 272,26 quilómetros, em 7:25,43 horas, à frente dos espanhóis Joaquim Rodriguez e Alejandro Valverde.
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