Os portugueses Ivo Oliveira e Rui Oliveira acabaram hoje a corrida do madison, integrada no programa olímpico, no sexto lugar, no último dia dos Mundiais de ciclismo de pista em Saint-Quentin-en-Yvelines, França.

A prova foi conquistada pelos franceses Benjamin Thomas e Donavan Grondin, com 65 pontos, à frente dos britânicos Ethan Hayter e Oliver Wood, segundos com 47, e dos belgas Fabio van den Bossche e Lindsey de Vylder, terceiros com 43.

Vice-campeões europeus desta disciplina em 2020, os dois irmãos gémeos, de 26 anos, superaram uma queda de Rui, logo nas primeiras voltas, pontuando em cinco dos 20 ‘sprints’ intermédios e amealhando sete pontos.

Além disso, protagonizaram, com França, Itália e Bélgica, um longo ataque que culminou com a atribuição de 20 pontos a cada dupla, por uma volta de avanço dada ao pelotão, um grande impulso na tabela.

A dupla conseguiu igualar o que tinha conseguido nos Mundiais de 2021, em Roubaix, incluindo a pontuação, dado que aí lograram também 27 pontos, e segue entre os melhores do mundo de uma disciplina importante a caminho de Paris2024.

O processo de qualificação contempla, para as duplas apuradas no madison, que um atleta possa também participar no concurso do omnium, com 2023 como primeiro ano a contar para esses apuramentos.

Foi o terceiro melhor resultado para Portugal nestes Mundiais, que hoje terminam, depois do bronze de Ivo Oliveira na perseguição individual e outro terceiro lugar, de Maria Martins, no omnium.

Ainda hoje, João Matias compete na eliminação, a fechar o evento, numa corrida em que foi vice-campeão europeu em 2021.