O ciclista português João Almeida (UAE Emirates) caiu hoje para quarto na geral da Volta a Itália, ao perder tempo na 17.ª etapa, mas garantiu que vai “lutar até ao último quilómetro” por melhores resultados.
Hoje ‘condenado’ a perseguir os rivais, como na terça-feira, admitiu que estar sempre nessa posição “é difícil”, mas não vai “desistir, antes continuar a lutar”.
“O Giro ainda não acabou”, atirou.
O líder da classificação da juventude, que cortou a meta em 14.º, perdeu tempo para o líder, o equatoriano Richard Carapaz (INEOS), mas também para o australiano Jai Hindley (BORA-hansgrohe), segundo, a três segundos.
Além disso, foi ultrapassado pelo espanhol Mikel Landa (Bahrain Victorious), que subiu a terceiro, a 1.05 minutos, com o português a cair para quarto, a 1.54 do líder e a 49 segundos do pódio.
Questionado sobre o que correu mal na tirada de hoje, o ciclista de 23 anos, das Caldas da Rainha, explicou que não se sentia “muito bem desde o início”.
“Não tinha recuperado a 100% de terça-feira. As pernas não estavam em níveis normais. Não sabia se era só eu ou os outros também. Era só eu”, comentou.
Apesar das dificuldades, “ainda há três etapas antes do contrarrelógio, isto ainda não acabou”, por isso chegar ao pódio, agora a 49 segundos, “ainda é possível”.
“Nunca seria fácil, mas vou lutar até ao último quilómetro”, garantiu.
O ciclista colombiano Santiago Buitrago (Bahrain Victorious) venceu hoje a solo a 17.ª etapa da Volta a Itália, cumprindo os 168 quilómetros entre Ponte di Legno e Lavarone em 4:27.41 horas, 35 segundos mais rápido do que o neerlandês Gijs Leemreize (Jumbo-Visma), segundo, e 2.28 minutos para o terceiro, o checo Jan Hirt (Intermarché-Wanty-Gobert Matériaux).
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